Antes de iniciar a compra de um bem, como automóvel, imóvel ou a contratação de serviços (viagem, estudos, cirurgias, reformas, festas e casamento), é comum surgir a pergunta: qual a melhor forma de pagar? Afinal, estamos falando de valores altos, muitas vezes divididos em uma grande quantidade de parcelas.
A melhor forma de realizar a compra de um bem é à vista. Entretanto, poucos têm um montante suficiente para adquirir um carro 0 km ou um apartamento, por exemplo.
Por isso, muitos recorrem a duas formas de parcelamento: consórcio e financiamento. A seguir, vamos explicar como cada um deles funciona para que você possa escolher o melhor para você.
Como funciona o financiamento
Nessa modalidade, o interessado se dirige a uma instituição financeira - pode ser um banco público ou privado, por exemplo - e pega o valor ‘emprestado’ para a compra do seu bem.
Para isso, é necessário ter uma boa linha de crédito e não pode estar negativado. Quem procura o financiamento está sujeito à análise financeira, que vai determinar a quantia total que pode ou não ser suficiente para a compra do bem.
O interessado não chega a ter o dinheiro em mãos para efetuar a compra. O banco ‘paga’ pelo seu bem, e faz a cobrança por mensalidades. Na maioria dos casos, é exigido um valor de entrada de pelo menos 10% do bem (principalmente se for um imóvel).
Quanto menor o valor inicial, maior a quantidade de parcelas e, consequentemente, maior o percentual dos juros sobre as parcelas - tanto que, na maioria dos casos, o consumidor acaba pagando a prazo mais de duas vezes o valor do bem.
Como funciona o UP
Considerada a evolução do consórcio, o UP tem como diferenciais a ausência de taxa de administração (até a contemplação) e facilidade na contratação.
É possível investir em um automóvel, imóvel ou serviço pelo UP da mesma forma que um consórcio comum, ou seja, sem pagar entrada e sem juros nas parcelas. Só que a cobrança da taxa de administração no UP só ocorre após a contemplação do bem.
Além disso, não é preciso arcar com o fundo de reserva, valor praticado na modalidade comum pelas administradoras para proteger o funcionamento do grupo, com o objetivo de cobrir prováveis inadimplências.
Qual é o melhor: UP ou financiamento?
Se você tem pressa para adquirir o seu novo bem, talvez um consórcio tradicional, no qual vale a pena ofertar um lance, seja melhor opção. Ou, até mesmo, o financiamento. Mas, saiba de antemão: no empréstimo bancário, você deverá arcar com um valor a prazo muito superior ao bem que escolheu, devido aos juros e outras taxas cobradas pelos bancos.
Com o UP, você tem a possibilidade de programar a compra do seu bem. Não é preciso pagar entrada ou taxas intermediárias (comum em financiamento de imóveis, por exemplo).
Antes da contemplação, você paga exatamente o valor integral da carta de crédito dividido pelas parcelas. Por exemplo, ao investir em uma carta de R$ 100 mil, em 100 parcelas, a mensalidade fica R$ 1.000 até a contemplação. Só após receber o bem a taxa de administração passa a ser cobrada - algo em torno de 15% do valor total da carta de crédito, já estipulado em contrato.
Além disso, no UP a sua carta de crédito permanece em um fundo mantido pela administradora. Até a contemplação, o valor investido é corrigido por índices e, no final, a sua carta de crédito chega a um valor superior ao que foi inicialmente contratado. Por isso, o UP é considerado um investimento.
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