O primeiro passo é sempre mais difícil: poupar. Após isso a situação vai ficando mais agradável: investir e faturar. Estamos num período bastante difícil, e ainda não tem como prever tudo o que vai acontecer no novo normal, entretanto, o que está ao seu alcance é sair das dívidas.
Antes de mais nada, a gente precisa mudar os nossos gastos e a nossa relação com o consumo. Parece um papo meio hipócrita, de poder do pensamento e tal, mas não é não. É uma parada bem prática mesmo. A gente tem que mudar nossa mentalidade de consumo. É sobre isso, entende? Chega de gastar dinheiro com bobagens!
Sair das dívidas, ou seja, se organizar financeiramente, é fundamental para colocar em prática o que sempre esteve nos seus planos.
Exige esforço? Sim!
Disciplina? Sem dúvidas!
Mas o resultado disso será revigorante. Basta imaginar o futuro e, nele, você sem frustrações.
Como sair das dívidas: poupar, investir e faturar
1) Poupar: colocar tudo na ponta do lápis
É inevitável: você tem que começar a anotar todos os gastos no papel e saber para onde o seu dinheiro está indo. Não dá só para fazer essas contas de cabeça, porque nossa mente é limitada. Ela esquece as despesas pequenas e só considera as que acha importante. Organizar as finanças é uma forma de controlar todas as entradas e saídas de capital, considerando assim contas e despesas gerais. Se tratando de dinheiro, muitas pessoas ainda não têm o real conhecimento do quanto ganham e quanto gastam por mês. Porém, para quem busca por controle financeiro pessoal e independência financeira é essencial ter clareza do que entra e do que sai.
Que tal organizar uma planilha que irá te auxiliar na hora de realizar o seu planejamento e organização financeira? Para isso, a princípio, responda a você mesmo as seguintes questões:
1) Quanto eu ganho por mês?
2) Quanto eu gasto por mês?
3) Quanto eu poupo por mês?
Reavalie suas despesas
Definitivamente, esse momento não é o mais adequado para gastos supérfluos. Muita gente passou, pelo menos, 2 meses em isolamento, fazendo somente as atividades essenciais e conseguiu sobreviver. Ter essa mentalidade de optar somente pelo fundamental na hora de avaliar suas despesas é muito importante para definir o que é ou não essencial e o que pode ser substituído por algo mais econômico.
Se você estabelece prioridades e metas, o seu orçamento irá começar a tomar forma e enxergar o seu futuro financeiro será bem mais fácil. Assim, você também aprende a utilizar o cartão de crédito. Ao contrário do que muitos imaginam, para controlar o financeiro pessoal, não é necessário proibir o uso do cartão de crédito, porém deve-se usá-lo com sabedoria. Ao parcelar, avalie quanto de sua renda ficará comprometida no próximo mês, e claro, veja se você realmente tem a capacidade financeira para debitar esta dívida e seguir utilizando o cartão de crédito.
2) Negocie suas dívidas
Se você está endividado, por causa ou não do isolamento social, aproveite para negociar suas dívidas. Para isso, faça um levantamento de tudo o que você deve e proponha acordo.
Por conta da situação, as instituições financeiras estão mais flexíveis, então essa é uma ótima oportunidade para conseguir boas negociações e prazos assertivos. O importante é você conseguir desconto, não adiar para o futuro. Se não, depois, além de pagar a prestação do mês, você terá de arcar com outra em cima.
É preciso compreender como fazer compras em geral. Ou seja, ao negociar as dívidas você está avaliando o impacto que determinada compra terá nas suas despesas e se elas comportam a troca de um carro, por exemplo.
3) Contrate um consórcio (Investir e Faturar)
Pode parecer que não, mas essa é uma boa hora para investir em um consórcio que te ajude a conquistar objetivos no futuro. isso porque agora todos nós estamos aprendendo a lidar com um período atípico de consumo, de recursos e até sobre como nos relacionamos com o dinheiro.
Tá aí a oportunidade que você precisava para incluir hábitos financeiramente sustentáveis na sua vida. E o consórcio possibilita isso: você define o valor que precisa para conquistar seu objetivo, o valor da parcela que cabe no seu bolso e o prazo que você prefere.
A visão é a seguinte: o consórcio por si só já é uma maneira de poupar em grupo para fazer uma compra planejada, seja de um bem ou serviço. Ao final de um consórcio de imóveis, por exemplo, todos os participantes têm o crédito necessário, disponibilizado em uma carta para compra do bem ou contratação do serviço. Quando é contemplado, o consorciado parte para a aquisição de um imóvel.
O consórcio é mais humano, fala sério. Todos que participam do consórcio devem pagar uma mensalidade, sem juros (real oficial), referente ao crédito que será acumulado. Aqueles que estão com os pagamentos em dia podem participar da assembleia e dos sorteios de contemplação, que acontecem todo mês.
Nela, a pessoa sorteada recebe a carta de crédito naquele mês e assim sucessivamente, até que todos do grupo sejam contemplados. Porém, quem atrasa os pagamentos pode ficar de fora da assembleia e, como consequência, dos sorteios. Portanto, o mais importante de tudo é avaliar sua capacidade de pagamento antes de entrar em um consórcio. Do contrário, ficará de fora dos sorteios.
Por fim, a gente tem que andar com um pé no hoje e outro no amanhã, principalmente quando se trata de dinheiro. O lance não é ficar rico de uma hora pra outra e comprar tudo que vê pela frente, mas sim ter saúde financeira para poder planejar o que você quer e precisa comprar. Simule e comprove!