Como funciona o cálculo exato do INCC e IPCA?

17/03/2022

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Como funciona o cálculo exato do INCC e IPCA?

No mercado imobiliário, o INCC é uma das taxas mais importantes, que inclusive pode impactar gastos importantes. 

Quando você decide comprar um imóvel, irá se deparar com diferentes trâmites imobiliários, e nada melhor que a informação correta para você tomar as melhores decisões. Algumas tarefas que são de sua responsabilidade serão: escolher a localização, definir a modalidade de compra, entender as taxas aplicadas, além de inúmeras siglas, como o INCC. Por outro lado, o IPCA deve ser uma atenção para você que abriu ou abrirá um negócio, quer comprar um carro ou contratar um serviço.  

Cálculo do INCC e IPCA: entenda como fazer 

São tantos índices que pode ficar desafiador entender cada um deles. 

Vamos começar pelo começo. O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) é uma taxa aplicada enquanto a obra está em execução. Seu objetivo é averiguar o avanço dos custos das construções habitacionais. Na prática, funciona como um reajuste nos contratos relacionados à compra de imóveis, e é aplicado diretamente nas parcelas do empreendimento. Se o cálculo for mensal, a aplicação ocorrerá somente em imóveis financiados que estão na planta. Logo, não é aplicado em imóveis quitados.

Já o IPCA, sigla para Índice de Preços ao Consumidor Amplo, trata-se de um índice de inflação aferido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sua função é indicar a variação de preços no comércio para o consumidor final e é utilizado como referência para reajustes (atualização de preços) de contratos e investimentos, como acontece com  o índice oficial de inflação ou deflação.

Como calcular o INCC?

O UP está aqui para descomplicar, sei que são muitas informações… mas o que parece difícil é mais fácil do que você imagina! O cálculo para descobrir o valor corrigido baseado no INCC é simples e é possível fazê-lo a partir dos valores mensais divulgados pela FGV.

Para calcular o INCC, basta aplicá-lo sobre o saldo devedor do imóvel para saber o valor reajustado. Os valores do INCC podem ser conferidos na tabela de 2021 do INCC.

  • Saldo devedor do imóvel x 1 + Valor do INCC (em sua forma decimal) = Valor reajustado

Feito isso, agora é necessário calcular o valor da parcela, basta dividir este saldo (já com a aplicação do índice) pelo número de parcelas restantes. Por fim, o resultado é o valor referente à parcela do mês em questão, com correção pelo INCC.

  • Saldo reajustado / Número de parcelas = Parcela do mês referente

Importante: o valor que se reflete no cálculo do INCC sobre uma parcela está relacionado ao índice dos dois meses anteriores. Além disso, a cobrança da taxa é realizada até a quitação de todas as parcelas. Dessa forma, se a construtora atrasar a obra, é necessário ficar atento, pois nesse caso, o INCC não deve ser usado no mês de entrega estabelecido no contrato.

Como calcular o IPCA?

O cálculo do IPCA é feito nas regiões metropolitanas de Curitiba, Belém, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, além da cidade de Goiânia e do Distrito Federal. Após cada região ter seu cálculo feito, os índices regionais são agregados para compor o índice nacional. No entanto, cada região tem uma participação diferente no cálculo do índice:

Todo o processo de aferição é feito mensalmente por pesquisadores do IBGE, que vão até estabelecimentos comerciais e de prestadores de serviços, nas concessionárias de serviços públicos (como fornecimento de água e luz, entre outros) e também nos domicílios. A pesquisa é dividida em categorias de consumo, assim, cada uma tem um peso próprio a contribuir no indicador:


UP Consórcios para comprar imóvel e abrir negócio

Um dos maiores empecilhos para quem quer abrir um negócio é ter o próprio estabelecimento, as altas taxas de juros dos financiamentos, por exemplo, não ajudam. Mas o consórcio é a melhor opção para quem quer alcançar grandes objetivos. 

Quais imóveis podem ser adquiridos com consórcio? 

Há várias opções de compras com o consórcio. Independente de qual seja o objetivo com o imóvel: morar no lugar adquirido, alugar ou fazer um investimento, enfim... o consórcio é a escolha perfeita. Cada categoria tem as suas vantagens e separamos algumas delas abaixo:

Comprar casa: significa mais espaço para crianças e bichos de estimação, uma casa também é sinônimo de mais privacidade e liberdade. 

Comprar apartamentos: você tem mais sensação de tranquilidade, é possível contar com serviços e praticidades de condomínio, que trazem maior comodidade no dia a dia. 

Comprar terrenos: mais recomendado para as pessoas que querem acompanhar de perto o nascimento do seu imóvel próprio. Você pode fazer a casa do jeito que sempre sonhou, também é possível contar com a valorização da região, o que pode trazer um excelente retorno de investimento em poucos anos.

Comprar imóveis na planta: utilizar sua carta de crédito em um imóvel na planta pode ser uma boa opção, afinal você garante o valor no lançamento que, normalmente, é menor do que o praticado nos imóveis prontos para morar.

Comprar espaço comercial: para quem quer ter o próprio negócio, ou até mesmo alugar, este tipo de investimento é aberto para diversas possibilidades. Isso ocorre pois é possível adquirir espaços para lojas, restaurantes, escritórios ou salas comerciais. No UP Consórcios, fazer um consórcio é muito mais vantajoso. Para resumir, alguns de nossos principais diferenciais são (Anota aí!): 

  • Zero taxa até a contemplação;
  • Lance contemplado sem taxa; 
  • Menor lance contemplado do segmento;
  • Muito mais facilidade para contratar o consórcio. 

Diferenças entre Financiamento e Consórcio de Imóveis

Existem diversas modalidades financeiras que garantem a aquisição de um imóvel, e o consórcio é uma delas. Mas certamente você já ouviu falar do financiamento, por exemplo. 

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Como funciona o financiamento de imóvel?

No financiamento de imóvel, que também é uma modalidade de compra parcelada, (disponibilizada pelos bancos), ocorre a liberação de recursos para a aquisição do imóvel, mediante uma  análise detalhada de crédito e cobrança de juros. 

Quem contrata o financiamento recebe o bem e assume esse empréstimo, realizando pagamentos de parcelas mensais durante um período determinado, que pode ser de muitos anos. O valor que o banco disponibiliza varia conforme o perfil financeiro de cada cliente, assim como as taxas de juros. As parcelas mensais podem ser decrescentes ou estáveis, item que varia de acordo com a negociação feita com a instituição bancária. 

Ao cumprir com toda a burocracia exigida pelo financiamento de imóvel, e preenchendo os requisitos importantes e necessários(que não são poucos), os valores são liberados.

Além disso, também é possível utilizar o FGTS para amortizar parcelas ou ainda dar um valor maior de entrada, o que se traduz em pagamentos mensais menores ou em um prazo mais curto para que as dívidas sejam quitadas.

No primeiro momento, bem de início, vai ser preciso enfrentar a burocracia do processo e entregar documentos que comprovem sua renda, além de apresentar um histórico de crédito impecável. Os interessados em um financiamento podem procurar os bancos em que já são clientes para agilizar os trâmites, mas nem isso garante a liberação total do recurso. Por outro lado, na maioria dos casos, é preciso oferecer no mínimo 30% do valor do imóvel como entrada.

Ao superar as burocracias, vai ser preciso lidar com as altas taxas de juros cobradas. Elas podem fazer o valor final pago pelo imóvel crescer muito. Isso só piora nos momentos em que a economia está instável, afinal, os bancos se tornam mais reticentes em disponibilizar crédito, como forma de proteção contra a inadimplência.

Considere também que o Brasil disputa colocação entre as dez piores taxas de juros do mundo, hoje estamos em sexto lugar. Portanto, acredite, não é normal pagar 3 imóveis ao banco quando você comprou apenas 1. A verdade é que isso já faz parte da nossa cultura e simplesmente não ficamos chocados com isso mas, definitivamente não é justo!

Por último, pode ser que seja necessário apresentar pelo menos um avalista, que ‘’irá arcar’’ com o crédito caso você não o faça. Há também a possibilidade de devolução do imóvel, em caso de impossibilidade de quitação do saldo devedor.

Como funciona o consórcio de imóvel?

No consórcio de imóvel tudo é mais simples, até essa explicação! 

O pagamento do imóvel é feito de forma parcelada, mas sem a cobrança de juros altos, IOF e sem pagamento de entrada. Além disso, normalmente, as parcelas são de valores mais baixos e os prazos mais extensos do que as do financiamento. Veja os benefícios do consórcio abaixo!

Flexibilidade: Planos com prazos e créditos diversos. Além disso, existe a possibilidade de reduzir, antecipar ou quitar parcelas a qualquer momento oferecendo um lance. Ah, e como você já sabe: o FGTS pode ser utilizado para isso!

Segurança: o sistema de consórcio brasileiro ganhou lei própria em 2009 e é regulado pelo Banco Central do Brasil. 

Compra programada: consumidores têm a oportunidade de comprar bens e contratar serviços de forma planejada, seguindo as suas necessidades e capacidade de pagamento. Com isso, é possível ter um planejamento financeiro muito mais inteligente! 

No UP Consórcios você encontra as menores parcelas do mercado. Simule, compare e compre.