Durante muitos anos o brasileiro médio se planejou da seguinte forma: trabalhar, juntar dinheiro e fazer o máximo para sair do aluguel. Entretanto, esse raciocínio tem mudado com o passar dos anos.
O alto valor dos imóveis depende de anos, às vezes décadas, pagando uma mensalidade alta - e, muitas vezes, com alto percentual de juros, se a opção escolhida for o financiamento.
A ansiedade em ter a casa própria muitas vezes faz com que o comprador ignore o verdadeiro valor pago lá na frente. Por isso, é comum encontrar especialistas dizendo exatamente o contrário nos dias de hoje: em muitas situações, o aluguel não é tão ruim assim.
Entretanto, é preciso analisar o perfil de cada um antes de tomar a decisão de investir na casa própria ou ficar no aluguel.
Casa Própria ou Alugada: Saiba Qual o Melhor Para você
Quando o Aluguel é o Melhor Negócio:
O aluguel pode ser uma boa opção para quem não tem o valor de entrada de um imóvel. Faça os cálculos na ponta do lápis, para não sair no prejuízo.
Vale ressaltar que o aluguel não deve comprometer mais de 30% do seu orçamento, incluindo gastos com água, luz e condomínio (no caso de apartamento).
Uma vez que não é preciso gastar alto valor de entrada, você pode usar essa economia para fazer um investimento que compense. Uma boa ideia é investir em um CDB ou Tesouro Direto, que tende a render mais que a poupança, principalmente a médio e longo prazo. Outra opção é investir em fundos imobiliários, que seguem os índices do mercado e são isentos do Imposto de Renda.
Se você gosta de mudar de bairros, viajar bastante, ou seja, está em constante mudança, o aluguel evita o compromisso de pagar alta quantia em um imóvel que provavelmente você venderia em um futuro próximo. Nesse caso, o aluguel é uma opção mais vantajosa que a casa própria.
Quando a casa própria é o melhor negócio:
Se você já adquiriu o hábito de poupar e guardou um bom dinheiro pensando em comprar um novo imóvel, então investir na casa própria pode ser um bom negócio.
Mas, se a ideia é optar por um financiamento, é preciso se organizar bem. Primeiramente, é preciso dar uma entrada de pelo menos 20% do total do imóvel, mesmo que seja em parcelas fatiadas. Sem falar que, durante o pagamento, é preciso arcar com os juros.
Por exemplo, se investir em um imóvel de R$ 300 mil, com um prazo de financiamento de 15 anos a custo efetivo de 9%, ao final do prazo terá gasto mais de R$ 450 mil, ou seja, pelo menos 50% a mais.
Mas, se você não tem o valor de entrada e, mesmo assim, tem o sonho da casa própria, pode investir em um consórcio de imóveis. Pelo UP, você pode fazer uma simulação sem pagar valor de entrada e parcelas intermediárias, comuns no financiamento.
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Diferente das modalidades convencionais de consórcio, pelo UP você só paga a taxa de administração após ser contemplado. Ou seja: se for contemplado no final do plano, não pagará nada além do valor da carta de crédito.
E aí, conseguiu tirar as dúvidas de qual a melhor opção para você? Siga o UP no Facebook, YouTube e Instagram e confira mais dicas de finanças pessoais.